No próximo dia 24 de Março, a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15a Bda Inf Mec) do Exército Brasileiro receberá 13 viaturas blindadas 6×6 VBTP-MR Guarani.
Esta unidade sediada em Cascavel, no estado do Paraná será a primeira força operacional do Exército Brasileiro a incorporar a nova viatura blindada anfíbia produzida Iveco Latin America (ILA), as quais serão submetidas a um processo de experimentação doutrinária.
Depois de um período de testes, o Centro de Avaliações do Exército (CAEx) emitiu um relatório em Dezembro de 2013 considerando a VBTP-MR Guarani operacional conforme com os requisitos.
Através do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), foram adquiridas 86 viaturas para experimentação doutrinária da infantaria mecanizada em Agosto de 2012 e outras 26 unidades similares em Dezembro de 2013, além das 16 viaturas do lote-piloto contratadas em Dezembro de 2007 e do protótipo.
Os próximos lotes serão contratados pelo Comando da Logística (COLOG). No âmbito do Projeto Estratégico do Exército, a compra do VBTP-MR Guarani foram conduzidos pelo Escritório de Projetos (EPEx), que em dezembro de 2009 se tornou realidade, quando o Exército Brasileiro assinou um acordo com a Iveco Latin America para a produção de 2.044 viaturas com a intenção de permitir a substituição progressiva dos modelos 6×6 EE-11 Urutu e EE-9 Cascavel fabricados pela Brasileira ENGESA. O Exército Brasileiro detém a propriedade intelectual da VBTP-MR Guarani.
A VBTP-MR Guarani tem um peso de 18.3 toneladas, com um comprimento de 6.91 metros, e uma velocidade máxima de 100 km/h e sua autonomia é de 600 km. Está incorporado ao motor Cursor 9, uma transmissão automática 6HP 602S, o radio tático Falcon III e o intercomunicador SOTAS. Para armar as viaturas já efetivamente contratadas foram adquiridas estações de armas remotamente controladas UT-30BR da AEL Sistemas e REMAX da ARES Aeroespacial & Defesa, e ainda reparos protegidos da W&E Platt MR550.
A previsão é que a família seja produzida nas versões de transporte, posto de comando, comunicações, ambulância, porta-morteiro, engenharia, oficina, defesa anti-aérea e escola.
FONTE : defensa.com
Temos que ter soberania própria em equipamentos bélicos sejam aeronáuticos , naval ou terrestres
Muito bom,pena que o governo acabou com a ENGESA isso poderia ser feito com um empresa genuinamente brasileira .