Em 28 de abril, um Airbus A310 iraniano que transportava ajuda humanitária do Crescente Vermelho iraniano tomou o rumo do aeroporto da capital do Iêmen – Sana’a.
Durante o voo, aviões de caça da Real Força Aérea Saudita o interceptaram e ordenaram sua volta, mas como o Irã não reconhece o bloqueio, a tripulação iraniana ignorou a “prevenção ilegal”, do lado da Arábia Saudita, e continuou o voo.
A situação para os sauditas foi extremamente desagradável, com os iranianos, na verdade, lançando lhes um desafio direto. Se eles fizessem o pouso, isso significaria sinal de impotência diante do Irã, e se eles abatessem um avião iraniano com ajuda humanitária, quebrariam completamente as tensas relações entre Teerã e Riad.
Como resultado, os sauditas decidiram impedir a aterrizagem da aeronave, atingindo a pista do aeroporto em Sana’a e assim, os iranianos foram obrigados a voltar para casa por causa da impossibilidade de pousar lá.
FONTE:Imp.navigator
Senhores …alem do milenar atrito entres eles vamos ao ponto certo…iemem isis …nao é questao de ajuda humanitaria, é so pousar o aviao em outro pais e pedir pra ONU..mas ali é terra de ninguem…ninguem quer..mas se deixase como estava era uma bomba pronta pra explodir em qualquer parte do mundo, e oq fazer ??? ONU ali ?? Naaoo …EUA ali?? Naaoo..(interesse) ..e ajuda humanitaria em aviao comercial sem identificacao de ajuda e nao foi comunicado nada?? Quem estava entre os ageiros?? Que tipo de “ajuda”era?? E ali ao contrario da Crimea A populacao estava sendo acuada e ameacada, simm eles tem sua soberania mas se nem eles conseguiram e outro se sentiu ameacado fez oq fez ….detalhe naaao foii invadido, só bloqueados …lembrando q ali bem pertinho estao varios e varios navios de guerras contra a pirataria que nao se envolveram ou se envolverao nessa terra de ninguem….alii e diferente da crimea…
No oriente medio eu até consigo imaginar a ajuda humanitaria: ak 47, bomba, morteiro, etc.
Exatamente.
irável a coragem iraniana? Rsrsrsrs irável e evitar o confronto militar direto e mesmo assim enviar de volta o A-310 a Teherán. irável a demonstraçao da superioridade intelectual Saudí frente ao atraso do réxime medieval iraniano.
Do jeito que as coisas estão caminhando podemos prever um conflito de proporções épicas no futuro.
A politica mundial esta em frangalhos. Resta aos países que DOMINARAM por séculos se agarrarem a defesa mútua para não sucumbirem, pois os vencidos ou que se sentiram injustiçados vão vir com toda a força regular, irregular e “híbrída”.
OTAN-EUA-Europa que se cuide.
Eh realmente muito preocupante esta atitude, porem o q todos aqui tem q entender sao as milenares disputas etnicas entre estas tribos e vertentes muculmanas. Nao cabem tantas criticas assim ou comentarios ideologicos…..o q acontece por lar nada tem a vr c isso. Estas tragedias e conflitos nao tem e nunca terao solucao……atentem….isso eh historico………o Oriente Medio nao tem solucao e nunca tera…..a unica coisa q mantem o envolvimento do ocidente nestas areias eh o petroleo, sem o qual esta regiao estaria esquecida e cheia de historia arqueologica e biblica. Pqe sera q as guerras e tragedias q matam milhoes todos os anos la na Africa tbm nao ganham a dimensao destas no oriente medio………trinos senhores, guerra de tribos…….parem de ideolisar…..la nao tem partidos ……..nem esquerda, nem direita , nem nada………so tribos, suas familias e lacos de sangue………
É irável a coragem iraniana,e como exercem a sua soberania,mesmo em desvantagem não se deixaram intimidar !
Eles não exercendo soberania alguma mas sim estão tentando desestabilizar as fronteiras da Arábia Saudita.
Os EUA não tem nada a ver com isso tudo que o Obama tem feito é tentar sair dessas brigas do Oriente Medio
A lógica é que a partir desta ação, os Iranianos arão a fazer estas entregas de outra maneira (naval), possivelmente…Com escolta bem armada. Um possível conflito Arabe- Iraniano pode estar a caminho.
Não creio que os iranianos queiram comprar briga com os sauditas, ainda mais sabendo do suposto arsenal nuclear secreto dos árabes.
Taí o país que quer ser “o” grande jogador do Oriente Médio… não tem respaldo nem para impedir um avião comercial de ar um espaço aéreo . É pra rir dessa monarquia baseada em fumaça.
E, como belo fechamento, bombardeiam a pista para impedir a entrega de ajuda humanitária. Talvez alguém ainda consiga colocar a culpa desta estupidez no Irã também. Ou nos bolivarianos. Ou qualquer um que seja do eixo do mal.
Nao eh tao simples assim sua analise…muito superficial…..tem inumeros fatores nisso e vc nem se apercebe….
E você realmente acha que aquele avião estava levando “ajuda humanitária” Bob? Por favor! Resta muito claro que a ação iraniana aqui visa desestabilizar as fronteiras da Arábia Saudita. E se insere perfeitamente no projeto geopolítico do regime dos Aiatolás em ser a nação hegemônica do Oriente Médio. Assim tudo o que os sauditas fizeram foi resguardar os seus interesses.
A Arábia Saudita (nem EUA…) possui qualquer direito legal de impor um bloqueio no Iêmen, é tudo tão somente pela força bruta das armas…
É o mesmo direito legal que a Rússia impôs na Criméia.
Bem… não vi nenhum bombardeio russo à crimeia, tudo foi feito com a vontade popular… como aconteceu no caso britanico aqui mesmo no cone sul.
Um abraço!
Correto Diego,
é um total disparate esta comparação com a atual situação do Iêmen, o qual está sob pesado bombardeio saudita atingindo civis e infraestruturas…
Na Crimeia NÃO FOI DISPARADO UM ÚNICO TIRO!
Porque com idioma, cultura e população russa, não foi preciso…
Com exceção de um breve período de cerca de duas décadas, entre 1991 e 2014, quando esteve sob tentativa de assimilação pela “Ucrânia Ocidental”…A Crimeia nunca foi ucraniana e foi território russo desde o século 18, quando os russos expulsaram de lá os turcos do Império Otomano.
O que aconteceu em 2014? Um governo democraticamente eleito, o de Victor Yanukovitch, foi derrubado depois de ter tomado a decisão de não um acordo comercial com a União Europeia, agindo de acordo com a Constituição de seu país.
Essa recusa de uma aproximação maior com a União Europeia foi o pretexto para o EUA organizar e deflagrar o golpe de Maidan. Com a queda de Yanukovitch, o novo regime ilegal foi rapidamente reconhecido por líderes europeus e também por Barack Obama – com direito até a recepção na Casa Branca…
No entanto, quando o jogo parecia decidido, surgiu então a questão da Crimeia, onde uma população de maioria russa decidiu não se submeter ao novo regime de Kiev, que decidira não apenas abolir o idioma como cortar sinais de emissoras de televisão russas.
A convocação de um referendo, em que a população poderia se expressar democraticamente, foi duramente combatida por líderes da Europa e dos Estados Unidos.
Com a abertura das urnas, veio então o resultado acachapante: 95% da população da Crimeia deseja pertencer à Rússia – e não à Ucrânia, onde inclusive boa parcela da população não está satisfeita com o regime golpista.